Ricardo Silva - Comunicação
quarta-feira, 2 de junho de 2021
Educação na terceira na terceira idade
quarta-feira, 26 de maio de 2021
A bestialidade doméstica
Pode-se caracterizar a violência doméstica como sendo aquela que ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade afetiva ou coabitação, porém é legítimo incluir outros tipos como: contra a mulher; de gênero; física; psicológica; sexual e, patrimonial que de alguma maneira ocorre no âmbito doméstico.
As maiores vítimas de agressões domésticas no Brasil e no mundo são as mulheres. Apenas no ano de 2020 houve aumento de 22% nos casos de feminicídio em 12 estados brasileiros. Em todo ano passado foram registrados 105.821 denúncias de brutalidades contra companheiras e esposas.
Porém, a agressão física não é o início destes maus tratos, mas sim o seu fim. Dentro do contexto conjugal a psicóloga, Lenore Walker, criou o que ela batizou de espiral ascendente da violência, apresenta três fases: Lua de mel, vem com carinho, paixão, presentes, promessas, reconciliações e promessas de liberdade; em seguida, vem a tensão: insultos, humilhação, intimidação, gritos, ameaças, controle, isolamento, medo, conflitos e descumprimento de promessas e, por fim as agressões, com empurrões, puxões de cabelo, sufocamento, arremesso de objetos, tapas, chutes e espancamento.
A partir do momento que a esposa toma conhecimento deste ciclo ela, pode e deve procurar as autoridades e prestar queixa contra o seu agressor, independentemente de sexo, ou grau de parentesco com a vítima.
O problema deste tipo de brutalidade é global e piorou muito com o isolamento social, por conta da Covid-19. É necessário focar em soluções de curto prazo que possam dar suporte tanto, físico como psicológico. Investir na ampliação e divulgação de serviços de denúncia, integrar serviços essenciais a esta rede e fornecer abrigo às mulheres em risco. Contudo, existe muito trabalho a ser feito. É imprescindível a ajuda de toda a sociedade para enfrentar este mal, por muitas vezes invisível.
Saiba mais:
https://www.institutomariadapenha.org.br/violencia-domestica/ciclo-da-violencia.html
Educação na terceira na terceira idade
Não ter mais que cumprir horário de trabalho ou se preocupar com a criação dos filhos é um diferencial que está promovendo muitos apos...