quarta-feira, 2 de junho de 2021

Educação na terceira na terceira idade

Não ter mais que cumprir horário de trabalho ou se preocupar com a criação dos filhos é um diferencial que está promovendo muitos aposentados a estudantes. Eles começaram a participar desses espaços educacionais antes improváveis. A escola passa a ter então, um papel não só de disseminação do conhecimento, mas também de agente principal de troca de experiências e oportunidades de convívio entre diferentes pessoas. O papel social que a escola provoca, vem fazendo diferença na vida desses idosos que, com a autoestima valorizada, sentem-se úteis e capazes de absorver o aprendizado. Iniciaram a desenvolver a tomada de decisões conscientes do envelhecimento ativo. Outro ponto importante do ensino a distância que hoje é dotado de ferramentas online que flexibilizam o aprendizado e pode ser o caminho para que “vovôs e vovós” possam seguir atuando no mercado de trabalho. Este público não tem a velocidade dos jovens, porém tem experiência assim, eles podem dominar a tecnologia desde que as orientações sejam mais específicas e leve em conta um tempo maior para o aprendizado. O aumento na expectativa de vida faz com que estas pessoas consigam exercer suas funções profissionais por mais alguns anos.Ainda assim, vale realçar que está é uma nova realidade, porém segundo o levantamento realizado pelo Departamento Intersindical de Estatísticas e Estudos Socioeconômicos (Dieese), aponta que o país tem 37,7 milhões de pessoas com mais de 60 anos e 75% destes contribuem com pelo menos metade da renda familiar. Proporcionar estímulos e condições apropriadas para que esses aposentados possam ter acesso ao ensino e voltem a olhar para si não apenas como meros contribuidores em seus lares, mas sim, como seres produtivos. Este pode ser o caminho para proporcionar melhorias na qualidade de vida destes cidadãos que contribuíram por tantos anos para a formação desta nação. Foto: retirada da internet #educaçãoterceiraidade #educacaoterceiraidade

quarta-feira, 26 de maio de 2021

A bestialidade doméstica

Pode-se caracterizar a violência doméstica como sendo aquela que ocorre em casa, no ambiente doméstico, ou em uma relação de familiaridade afetiva ou coabitação, porém é legítimo incluir outros tipos como: contra a mulher; de gênero; física; psicológica; sexual e, patrimonial que de alguma maneira ocorre no âmbito doméstico.

As maiores vítimas de agressões domésticas no Brasil e no mundo são as mulheres. Apenas no ano de 2020 houve aumento de 22% nos casos de feminicídio em 12 estados brasileiros. Em todo ano passado foram registrados 105.821 denúncias de brutalidades contra companheiras e esposas. 

Porém, a agressão física não é o início destes maus tratos, mas sim o seu fim. Dentro do contexto conjugal a psicóloga, Lenore Walker, criou o que ela batizou de espiral ascendente da violência, apresenta três fases: Lua de mel, vem com carinho, paixão, presentes, promessas, reconciliações e promessas de liberdade; em seguida, vem a tensão: insultos, humilhação, intimidação, gritos, ameaças, controle, isolamento, medo, conflitos e descumprimento de promessas e, por fim as agressões, com empurrões, puxões de cabelo, sufocamento, arremesso de objetos, tapas, chutes e espancamento.

A partir do momento que a esposa toma conhecimento deste ciclo ela, pode e deve procurar as autoridades e prestar queixa contra o seu agressor, independentemente de sexo, ou grau de parentesco com a vítima.

O problema deste tipo de brutalidade é global e piorou muito com o isolamento social, por conta da Covid-19. É necessário focar em soluções de curto prazo que possam dar suporte tanto, físico como psicológico. Investir na ampliação e divulgação de serviços de denúncia, integrar serviços essenciais a esta rede e fornecer abrigo às mulheres em risco. Contudo, existe muito trabalho a ser feito. É imprescindível a ajuda de toda a sociedade para enfrentar este mal, por muitas vezes invisível.  

Saiba mais:

https://www.institutomariadapenha.org.br/violencia-domestica/ciclo-da-violencia.html

https://www.saopaulo.sp.leg.br/mulheres/ciclo-da-violencia-domestica-saiba-como-identificar-as-fases-de-um-relacionamento-abusivo/

Educação na terceira na terceira idade

Não ter mais que cumprir horário de trabalho ou se preocupar com a criação dos filhos é um diferencial que está promovendo muitos apos...